Natal de Mil Cores
No dia 24 de dezembro, em Malala,
todos os seus habitantes estavam excitados com a chegada do Natal.
Toda a gente sabe que o Natal é uma
época de alegria e cheia de cores: o verde dos pinheiros, o vermelho do
azevinho, o laranja da fogueira e todas as outras cores que decoram as casas. Mas
não em Malala… Ali a vida era a preto e branco: os habitantes, a terra, a
relva, o mar, tudo! Ninguém sabia o que eram as cores.
Malala não passava de uma pequena
aldeia, que flutuava acima das nuvens. Quando aparecia o nevoeiro, a aldeia
descia sobre a cidade e os seus habitantes aproveitavam para comprar alimentos,
roupas e tudo o que lhes fazia falta. Era tudo menos uma tarefa fácil, pois no
meio de toda aquela neblina, tinham de escolher as coisas às apalpadelas.
Quando o nevoeiro desaparecia, Malala subia outra vez e todos iam abrir os
sacos ao mesmo tempo, para olharem para as suas compras. Mas, que tristeza… Como
sempre acontecia, tudo o que traziam ou era preto ou era branco.
Naqueles dias, a família Unisempre
andava muito preocupada porque não tinha feito as compras de Natal na última
vez que o nevoeiro os tinha levado à cidade.
Os pais não sabiam o que fazer.
- E agora? Como é que vamos fazer as
compras de Natal? – perguntava a mãe.
- O que queres, mulher?
Esquecemo-nos, acontece. – respondia o pai.
Truz! Truz!
Oh, alguém estava a bater à porta.
- Quem é? - perguntaram os dois, ao
mesmo tempo.
- Sou eu, a avó Duda!
- Entre, Mãe. – disse a senhora
Unisempre, contente pela visita que acabava de receber.
Quando estavam todos contentes a
matar saudades, a casa estremeceu e eles olharam para a janela.
- As nuvens… - disse o senhor
Unisempre, com a boca muito aberta. – As nuvens estão a desaparecer!
Todos correram para as janelas e
viram aquilo que se estava a passar. O céu estava a ficar todo azul, porque as
nuvens estavam mesmo a desaparecer e não se via uma ponta de nevoeiro. Quando
toda a aldeia começou a descer devagarinho, os habitantes de Malala ficaram
preocupados e felizes ao mesmo tempo. Ninguém sabia quando iam parar de descer,
mas talvez fossem parar a um sítio bonito. E assim foi. A aldeia pousou num
lindo relvado e toda a família saiu lá para fora e pôde ver o verde, pela
primeira vez.
Mas se fosse só isso…
- Os teus olhos! - disse a filha
encantada, olhando para o irmãozito. – Não sabia que tinhas os olhos tão
bonitos.
Pudera, só agora via que eram azuis.
Mas tudo o resto era encantador: o cabelo castanho do pai, a pele rosada da
mãe, o xaile turquesa da avó… que lindo era o mundo a cores!
E assim foi que passaram o Natal. O
Natal mais bonito que tinham vivido. Ninguém se lembrou das prendas, porque
para a família Unisempre olhar uns para os outros era suficiente.
Maria Ana Pinto Coelho
Centro Escolar de Murça 4º B
O dia de Natal
De
manhã, por volta das 7:30, o Pai natal e os duendes acordaram para preparar os
presentes.
O
Pai Natal ia levar esses presentes para as crianças que se portaram bem, mas
claro que o Pai Natal não deixava nenhuma criança sem presentes porque era
Natal e Natal é felicidade, amor, carinho e solidariedade.
As
crianças só pensavam nos presentes de natal que o Pai Natal traz mas não
pensavam nas coisas que faz o Natal acontecer. As crianças tinham sempre espírito
de Natal, porque fazem cartões de
boas festas, poemas, decoram as árvores e com a mãe fazem aqueles apetitosos
biscoitos para o Natal.
Os
duendes disseram ao Pai Natal:
-Pai
Natal, os presentes e o trenó estão prontos para partir! As crianças esperam.
-Está
bem, está bem, vou a caminho.
O
Pai Natal foi mas não se esqueceu do seu cão Farrusco. Chegou a terra pôs lá os
presentes, mas viu uma casa de acolhimento e disse aos duendes para preparar
mais presentes que essas crianças necessitavam.
O
Pai Natal entrou pela chaminé e viu crianças adoráveis a cantarem músicas de
natal.
-É
o Pai Natal! – traz presentes para nós?
-Sim,
mas Natal não é só presentes também temos de pensar em Jesus.
-Quem
é Jesus?
-Jesus
é o filho de Deus criador do céu e da terra.
-Obrigado
por nos ensinares coisas novas.
E
assim as crianças aprenderam que o espírito de Natal não está nos sacos das
compras, nem nas mesas recheadas, nem nos presentes, está sim num sorriso, numa
partilha, numa palavra amiga.
Que,
em dezembro, do Natal se lembrem, e que o façam acontecer.
Feliz
Natal.
Juliana Anjos
Centro Escolar de Murça 4º B
O Escuteiro do Natal
Era
uma vez um menino de treze anos, chamado Francisco. Chegou dezembro frio e
gélido e, como de costume, o Natal para festejar! Nesse dia o Francisco recebeu
vários presentes. Entre carros e jogos, eram um bazar de encantar qualquer criança,
mas o Francisco não se sentia verdadeiramente feliz. O último Natal tinha sido
uma festa entre ele e o irmão ao abrirem os presentes, mas agora não era
assim….O Pedro tinha falecido de acidente, quando decidiu atravessar uma
passadeira sem olhar e o Francisco sentia muitas saudades dele. O ambiente não
era alegre e o Francisco sentiu vontade de ir dar uma volta pelo bairro onde
vivia, carregando todos os seus brinquedos, puxados por um trenó, pensando
encontrar o seu chefe do agrupamento de escuteiros.
No
bairro onde vivia, quase todas as famílias viviam com dificuldades, no meio da
pobreza, os tempos não eram fáceis! De repente olhou por uma janela e viu uma
senhora a chorar junto a uma lareira, onde pequenas meias decoradas se
encontravam penduradas, vazias sem nada dentro. Por impulso bateu à porta,
TOC-TOC!.
Para
sua satisfação a porta abriu-se e perguntou se poderia entrar ao que a senhora
lhe respondeu: “ Desculpe, não tenho comida para lhe dar nem qualquer outra
coisa que queira…”
Francisco
interrompeu-a e apenas lhe disse que trazia presentes para colocar nas meias
vazias que se encontram junto à chaminé. Começou por retirar alguns dos brinquedos
que trazia e entregou-os àquela mãe desolada, desejando-lhe um Santo Natal. À
medida que caminhava para casa encontrou um mendigo na rua que tremia de frio.
Nesse mesmo instante despiu o seu casaco e entregou-lho juntamente com algumas
guloseimas que ainda tinha…
Quando
chegou a casa, os pais já preocupados perguntaram-lhe por onde tinha andado e
pelo seu trenó carregado de brinquedos que recebera nesse Natal. O Francisco contou aos pais o que tinha
sucedido mas estes não acreditaram. Pensaram que o Francisco os tinha perdido
não se sabe onde.
Na
manhã de Natal, ficaram surpreendidos com o que estavam a ouvir no rádio. Para
além dos votos de Boas Festas e Feliz Natal, o locutor informou os ouvintes que
no Bairro da Misericórdia aconteceu o verdadeiro Natal…pelas ruas e pelas casas
do bairro, passou um menino, puxando um trenó cheio de brinquedos e guloseimas
que partilhou com os seus amiguinhos, trazendo alegria e felicidade a muitos
outros que nada tinham.
A
esse menino foi dado o nome de O ESCUTEIRO DE NATAL.
Ana Guadalupe
Centro Escolar de Murça 4º B
O
meu conto de Natal
Era uma vez, uma família feliz. Que
vivia numa casa muito bonita. Como era Natal, decidiram, chamar os seus
familiares, para ajudar a enfeitar a casa porque era muito grande, mas havia um
problema as bolas do ano anterior estavam estragadas e alguns enfeites tinham
sido ruídos pelos ratos que dormiam no sótão.
Mas como já faltavam poucos dias para o Natal
a Mariana resolveu pedir ajuda aos amigos para arranjar todos os enfeites de
que precisava.
Todos lá em casa acharam uma boa
ideia, e lá foram pedir alguns dos enfeites de Natal. Todos os amigos
contribuíram com uma estrela, uma bola e duas fitas.
No final do dia já tinham muitos
enfeites: fitas de várias cores, bolas de todos os tamanhos e muitas estrelas,
havia uma em que a Mariana gostava mais, era uma que brilhava mais do que as
outras e pensou logo em colocá-la no presépio junto do menino Jesus.
De regresso a casa e muito
satisfeitos foram para a cama descansar, pois no dia seguinte iriam ter muito
trabalho pela frente.
Na manhã seguinte ao acordarem
tiveram uma grande surpresa os amigos e vizinhos apareceram para os ajudar a
decorar a casa. Como eram muitos dividiram as tarefas; os adultos
encarregaram-se das luzes e de colocarem o pinheiro num vaso, as crianças
ajudaram com as bolas, com as fitas e com as estrelas. No final, a Mariana com
muito cuidado colocou a sua estrela preferida no presépio junto do menino
Jesus.
E então ficou tudo perfeito e para
terminar em grande a mãe da Mariana ofereceu chocolate quente a todos.
Matilde
Aires
Centro
Escolar de Murça 4º B
Aventura de Natal
Num dia de neve, o Pai
Natal e os seus duendes estavam a preparar as prendas para na noite seguinte,
as distribuírem às crianças.
A Mãe NATAL ouviu algum
barulho na fábrica dos brinquedos, e foi ver o que se passava e exclamou:
-Mas, vocês fazem assim tanto barulho a colocar os
presentes no terno!
-Sim, é ali o nosso Trapalhão,
deixou cair as prendas.
-Eu sabia Trapalhão, tu
és e continuarás a ser trapalhão. Vá, venham jantar é aquele arroz de pato de
que tu gostas tanto Mestre Natalício.
Enquanto eles estavam a jantar ouviram um
barulho estranho e desta vez não tinha sido o trapalhão a deixar cair as
prendas! Era a prenda maior que havia no trenó, ganhou vida e começou a correr
para o Polo Norte saltando e olhando muito seria para a neve fria e branca .
O Rezingão, o duende preferido do Pai
Natal muito assustado disse:
-Olhem
um prenda com vida!
- Sim
claro! É assustador!-disse o sabichão muito medroso.
O Super Xoninhas que viu aquela confusão
derrubou a prenda gigante. Ele abriu a
prenda para espreitar o que era e era uma boneca Girls que tinha 1 metro
e 37centimetros era loira e bonita, tinha pilhas e por isso, se ligou e começou
a andar.
-Obrigado Super
Xoninhas, hoje vais jantar connosco.
-Muito obrigado,
estou cheio de fome!
O Pai Natal, a Mãe
e os duendes foram dormir e o Xoninhas foi para casa.
De manhã, o Pai
Natal preparou as suas 4 renas para ir entregar as prendas.
Finalmente o Pai
Natal partiu para oferecer as prendas às crianças.
Conseguiu entregar as
prendas, e quando voltou a sua casa ficou feliz com a sua família em harmonia.
Juliana Rosa
Centro escolar de
Murça 4º B
O
Natal
- O Natal está a chegar!- disse Mónica
entusiasmada.
-
Com a chegada do Natal há mais solidariedade.- acrescentou Verónica toda
contente.
Inês
logo de seguida foi pedir à mãe para montar o pinheirinho de Natal.
-
Meninas venham montar a árvore de Natal comigo e com a vossa irmã Inês.-disse a
mãe Fátima para as três filhas.
-Já
vamos mãe, já vamos!- disseram as duas meninas em coro.
-
Mãe, eu vou buscar tudo o que é necessário para montar o pinheiro. disse Mónica.
Por
fim acabaram de montar o pinheirinho.
-
Mãe, acho que falta aqui alguma coisa?-perguntou Verónica com um ar pensativo.
-
Há! Já sei o que falta, é o presépio e a nossa botinha para por uns bombons.
-
Meninas vamos ao supermercado para comprar uns bombons para por nas botinhas.-
disse a mãe.
-
Olha mãe estão ali uns meninos com uns sacos para ajudar quem mais necessita
podemos também contribuir?-perguntou Mónica.
-
Ide escolher alguma coisa para meter no saco.- disse a mãe para as suas três
filhas.
Agora
que já temos tudo vamos entregar o saco para que eles possam distribuir pelos
que mais precisam.
De
regresso a casa encontraram uma mendiga cheia de frio e de fome a pedir.
-Mãe,
podemos levar esta senhora para nossa casa para que se possa aquecer e
alimentar e podemos dar-lhe uma roupa nova?-disse Inês.
-Como
se chama?-perguntou a mãe.
-Eu
chamo-me…chamo-me … Cassandra.- respondeu
a mendiga.
-Cassandra
quer subir a nossa casa para se aquecer?-perguntou a mãe.
-Pode
ser! Estou muito gelada e com muita fome.
Entraram
em casa e a mãe fez um chá com uma torrada, deu-lhe um vestuário novo e deu-lhe
um cobertor para se aquecer.
-Quer
dormir um bocadinho na minha cama?
-Pode
ser mas só um bocadinho pequenino, mas olhe se todas as pessoas do mundo fossem
tão solidárias como a senhora este mundo seria melhor e ninguém passava fome.
-Desejo-lhe
um bom Natal com muita saúde.
-
E para si também Cassandra.- disseram as quatro em conjunto.
-Chau
a todas e muito obrigado por tudo. - agradeceu Cassandra.
-Foi tudo um prazer!-disseram todas em coro.
Verónica
Centro Escolar de Murça 4º B
O pinheiro de natal
Estávamos
no mês de dezembro. Ainda mal clareava o dia na floresta, mas ouviu-se um
barulho muito estranho! De repente um grande estrondo.
O
pinheiro Tico tinha sido cortado, e levado numa carrinha para a cidade. Tico já
tinha ouvido falar entre os outros pinheiros que nesta época do ano era costume
serem cortados, por causa do Natal, mas nunca pensou que ele fosse um deles.
Agora
está feliz porque o sonho dele sempre foi ser um pinheiro de Natal, mas à medida
que se ia afastando sentia-se triste por deixar os seus amigos na floresta.
Quando
chegou à cidade sentiu muita agitação pelas ruas, e não sabia qual era o
motivo, mas rápido percebeu pelas luzes e pelos enfeites que era pelo Natal.
Ao
ser levado para casa ouviu:
-
Mãe, mãe, chegou.
-
Chegou o quê Carlinhos?
-
O nosso pinheirinho de Natal!
O
pai entrou em casa e colocou o pinheiro junto da lareira.
Carlinhos, com enorme alegria, foi a correr
buscar a caixa para enfeitar o pinheiro.
Quando
estava a por as bolas pareceu -lhe ouvir uma voz.
-
Olá menino, como te chamas?- perguntou o Tico.
O
menino meio assustado e o olhar para ver quem estava a falar, respondeu:
-
Sou o Carlinhos, mas tu falas?
-
Sim claro, mas só quem tem espirito natalício é que me pode ouvir! Chamo-me Tico.
Então
Carlinhos continuou a enfeitar com a ajuda do Tico que lhe ia dizendo onde
colocar as bolas e as fitinhas para ele ficar mais bonito.
-
Sabes Tico, estou ansioso que chegue logo o Natal para receber as prendas.
-
Mas Carlinhos isso não é o mais importante.
-
Então o que é?
-
O mais importante e ter a família reunida em harmonia.
-
Sim Tico, tens razão, só assim o Natal tem sentido; quando estamos todos
reunidos e felizes pois nem quero pensar se fosse de maneira diferente.
-
E tu, Tico, não vais sentir falta da tua família?
-
Eu não tenho família e estou muito feliz por estar aqui contigo, pois o meu
sonho sempre foi ser pinheiro de Natal.
O
Carlinhos abraçou o pinheirinho e disse-lhe:
-
Agora já tens família e não te sintas triste porque serás sempre o nosso
pinheirinho.
No
dia de Natal, Carlinhos foi o primeiro a acordar e foi logo a correr para junto
do Tico abrir os presentes.
Ao
ver tamanha alegria na cara daquele menino o Tico ficou tao feliz que sentiu
que era isso que ele queria todos os Natais da sua vida.
Rogério
Nunes
Centro
Escolar de Murça 4º B
O susto de Natal
Numa
noite de Natal o pai Natal, os duendes e as renas preparavam – se para ir
distribuir as grandes prendas que os meninos e meninas lhes pediram.
Estava
muito frio, a neve caía com grande intensidade, formando pequenos montes, eles
saíram para cumprir a sua missão.
As
renas esperavam impacientes com o trenó carregadinho, e de repente um relâmpago
gigante caiu mesmo ao pé delas. Assustadas começaram a correr sem direção
certa.
O
pai Natal ao sair, ficou muito assustado ao ver que as renas tinham
desaparecido com o trenó e as prendas.
O pai Natal foi chamar os duendes e correram à
procura das renas. Como estava muito escuro caíram num buraco.
Rebolaram,
rebolaram e foram parar a uma oficina de brinquedos.
Encontraram
lá uma das renas, e o pai Natal pergunta – lhe.
-
Como vieste aqui parar?
-
Quando já estávamos prontos para arrancar um relâmpago atingiu – nos e eu caí
para este buraco, agora onde está o trenó e as outras prendas eu não sei.
-
Agora vamos tentar sair daqui porque senão os meninos e meninas vão ficar sem
presentes no Natal. – respondeu o duende !
O
pai Natal, a rena e o duende pegaram em algumas das prendas e sentaram – se em
cima da rena e o pai Natal com os seus poderes mágicos conseguiu leva– los até
ao cimo do buraco.
De
regresso a casa o pai Natal e o duende foram ao escritório da mãe Natal e
contaram – lhe o que se passou.
Passava
da meia-noite e a Mãe Natal teve uma ideia.
-
Então e se levassem com vocês mais duendes?
O
pai Natal aceitou essa ideia, foram até meio da cidade e num canto de uma casa
velha lá estava a rena e mais três presentes.
A
rena veio a correr atrás do pai Natal, deu um tão grande suspiro e ficou tão
feliz, tão feliz que os ajudou a encontrar o resto dos presentes!
Continuaram
a procurar, e lá bem no fundo estava o trenó com as prendas.
Regressaram
a casa do pai Natal e os duendes e a Mãe Natal preparavam uma ceia de Natal com
muitas coisas boas para comer.
Depois
de terminarem a refeição, preparava – se para entregar as prendas para que os
meninos e meninas vivessem a magia de Natal!
Beatriz Sampaio
Centro Escolar de Murça 4º B
Magia Natalícia
Era uma vez, uma menina chamada Joana.
Vivia numa casa muito, muito pobre. Ela era magra, pequena, com cabelo preto e madeixas castanhas. Ajudava os outros e tinha sempre uma palavra amiga. Mas os outros não lhe ligavam, por ela ser tão magra, pálida e fraca.
Certo dia, ela ficou doente e disse para seus Pais:
- Pai, Mãe. Dói-me a cabeça. Acho que estou doente!
- É melhor levarmos-te para o hospital. – Disseram eles apesar das dificuldades em que viviam.
Contudo transportaram-na ao colo, pois não possuíam carro, como certas pessoas têm. Quando chegaram ao hospital pediram ajuda:
- Sr. Doutor, esta é a minha filha. Está doente!
- Vamos consulta-la para ver o que ela tem, mas não se preocupem que ela vai ficar bem. – Disse ele. E assim foi. Deram um enorme beijo na cara da sua filha, antes de a levarem.
As notícias, não demoraram a chegar. Uma enfermeira informou-lhes que a sua filha tinha um grave problema no sangue e tinha de ser internada. Os seus Pais começaram a chorar, afinal era a sua única e adorada filha, e com a aproximação do Natal, sentiram uma enorme infelicidade!
A pequena e pálida Joana, ficou no hospital; fez muitos exames, muitos tratamentos, operações e muitas lágrimas correram pelo seu rosto.
Os seus Pais, todos os dias, percorriam vários quilómetros para a puder visitar.
Foi no hospital que conheceu a verdadeira Amizade. O Afonso, o Tiago, a Maria e a Tatiana, que também viviam no hospital. Estes amigos, para além de a apoiarem, estavam a seu lado quando ela estava mais triste. Ouviram o que ela tinha para disser e gostavam dela sem olhar para o seu aspeto frágil.
Numa noite, de grande tristeza, e já perto do Natal, pediu a uma estrela, o seu desejo de Natal:
- Desejo regressar a casa, junto de meus Pais para passar o Natal com eles.
No dia vinte e quatro de Dezembro, o Pai Natal apareceu à sua beira. Não levava presentes, mas sim uma boa notícia.
- Minha querida Joana. Tenho verificado como tens sido uma boa menina, bondosa, amiga do seu Amigo, estudiosa, carinhosa para os teus Pais e Amigos e que sempre tiveste um sorriso nos lábios, apesar da tua grande dor. O meu presente de Natal é a tua cura e assim regressares a casa.
E assim foi, nessa noite os médicos, chamaram os seus Pais e comunicaram-lhes que a sua filha estava curada.
Joana, nunca esqueceu os verdadeiros Amigos que fez no hospital e todas as semanas os ia visitar.
Quanto aos Amigos da escola, perdoou-lhes a sua frieza e começaram a ser Amigos dela também.
Tiago Alves Breia da Fonseca
Centro Escolar de Murça 4º Ano Turma B
Espírito de natal
Certo dia, uma advogada viu uma
menina pobre e foi ter com ela. Em seguida, a advogada perguntou à menina pobre
se tinha abrigo para sobreviver ao frio terrivelmente gelado e incomodador do
inverno. A menina pobre respondeu não e então, a advogada levantou-a e ajudou-a
a chegar a sua casa. A menina foi bem acolhida, muito bem tratada e muitíssimo
bem ajudada.
Passados dez anos, a menina
pobre no dia de Natal viu uma criança de olhos meigos e esguia, com um ar
tristonho porque não tinha ninguém que estivesse ao seu lado, a dar-lhe
carinho.
A menina pobre foi junto da criança e perguntou-lhe se tinha abrigo para
sobreviver ao forte frio do inverno. A criança respondeu não e então ajudou-a a
levantar-se elevou-a para sua casa.
Quando chegaram a casa, a menina pobre disse que quem a ensinou a agir da
forma que a menina pobre agiu foi a advogada que era uma boa amiga.
E assim foi de geração em geração.
Começou numa boa ação e foi correndo… correndo tornando o amor sempre
presente.
Joana Anjos
Centro Escolar de Murça 4º B